quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A contratação...

Matéria da revista você s/a.

De: Daniela Diniz


Cara da empresa ou cara do dono?

Ontem assisti à final do Aprendiz Universitário lá no Memorial da América Latina. 
Foi uma experiência interessante ver um programa ao vivo (e os nervos dos finalistas também ao vivo). Gosto de assistir ao programa pois gosto de analisar as pessoas sem falar que me divirto com as pitadas sarcásticas de Roberto Justus que, diga-se de passagem, revelou-se um apresentador mega experiente ontem sem titubear ao entrar ao vivo no ar. Mas o que me leva a escrever aqui é a escolha feita pelo Justus. As duas candidatas (sim, boas, preparadas, interessadas etc) eram completamente diferentes. Karina, já formada em publicidade e estudante de jornalismo, se mostrou o tempo todo mais centrada, equilibrada e líder. Boa líder de equipe e boa liderada, conforme falado pelos outros participantes. Marina, mais jovem, se mostrou um tanto quanto intempestiva, quase afoita e ótima para trabalhar sozinha. Como bem observado pelo “conselheiro” Walter Longo, Karina era líder. Marina era líder de si mesma. Todo o histórico das duas (Karina melhor no início e Marina no final) aliado às observações e prova final levavam a crer que Karina seria a escolhida. Ou deveria ser. Mas Justo escolheu Marina, baseado no argumento de que ela tinha mais o perfil da empresa. E aí eu faço a pergunta: perfil da empresa ou perfil dele? Algumas vezes, ele deixou escapar que Marina fazia-o lembrar dele mesmo, em tempos atrás. E seu olhar de encanto quando a aprendiz dava uma dentro não deixava dúvidas. Justus cometeu o ato típico dos líderes corporativos: contratar seu semelhante. Um dos principais erros na gestão de pessoas, segundo Herb Greenberg, presidente da Caliper, consultoria de estratégia. Talvez Marina seja brilhante mesmo e tenha uma carreira longa e promissora ao lado de seu mestre. Ou então vai acabar – ao longo da trajetória – atropelando o próprio chefe. E aí...pode mais, quem chora menos. No caso, o dono do negócio. Entre os dois futuros, prefiro arriscar num terceiro: não tenho dúvidas que a Vivo ganhou uma excelente estagiária ao dar a chance para Karina. 


Concordo com a observação e opinião da Daniela, porém vou dizer só uma coisinha: essa é a pura realidade!!! Quem no lugar de " contratante ou chefe" , não escolhe o profissional que mais se identifica? Se espelha? Admira? Que possui empatia? Quem vai querer trabalhar ao lado do " cara" que pode ser até excelente profissional, mas que não teve aquele " plin" de estalo?! Todos, todos os recrutadores acabam por escolher entre os dois ótimos profissionais...aquele que mais simpatizou!! É verdade!!! Foi o que aconteceu no programa e a " arte imita a vida e vice versa". 
Eu já tive a oportunidade de contratar muita, muita, mas muita gente! Selecionar currículo, fazer entrevista, aplicar provas e testes, etc. Sempre escolhi aqueles que melhor se destacavam no geral e que o " plin do estalo" surgia. Pode chamar de sexto sentido! De intuição ou o que for...eu prefiro chamar de empatia!!! 

Um comentário:

  1. Tb concordo plenamente com vc. Muitas vezes ou em sua grande maioria, a empatia é o fator de desempate entre candidatos qualificados a uma vaga.

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