quarta-feira, 28 de maio de 2008

Tempo...

Um dia desses, eu estava lendo um maravilhoso livro de crônicas da Martha Medeiros, escritora que admiro e me identifico.
Ela falava a respeito da sua infância e como tudo tinha enorme importância, enorme mistério e grandes proporções. Achei engraçado, pois lembrei da minha infância e cheguei a conclusão, que isso deve ser comum à todos.
Quando criança achamos que a nossa casa é enorme, que o pátio da escola é infinito, que o garotinho da outra turma é lindo, que nossos pais são super heroís, que o bicho papão é monstruosamente feio e medonho e que nossa vida é eterna. Coisas de criança...
Quando crescemos, e hoje eu cresci, tanto para cima e para os lados "infelizmente", tudo que era gigantesco, passa a ser normal, tudo que era muito importante, passa a ser comum, tudo aquilo que tinha enorme importância, passa a ser " mais um" e a vida passa a ser cada vez mais finita... Coisas de adulto.
Se pudessemos alcançar o equilibrio perfeito entre os sonhos e realizações? Entre o infinito e o alcançavel? Entre a ilusão e a realidade? Nossa...acho que a vida seria mais fácil e leve. Ou não??!! Epâ complicação. Quer saber? É melhor deixar a infância e tudo de inocente lá atrás e viver o agora, afinal estou chegando próximo ao meio da estrada e daqui a pouco no finalzinho dela. Quando lá estiver, eu pensarei no passado...afinal, o tempo não para e espera a minha conclusão.

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