segunda-feira, 6 de julho de 2009

Perdas e Ganhos - Matéria da Revista Mente & cérebro


"Perdas e ganhos
Somente após entender a natureza e os padrões do afeto é possível compreender o luto; por outro lado, as perdas podem ensinar sobre a natureza dos sentimentos. É com esse pensamento – que parece antagônico – que se baseia o psiquiatra Colin Murray Parkes para escrever Amor e perda – as raízes do luto e suas complicações, lançado pela Summus Editorial. Especialista em luto, o autor aborda as influências positivas e negativas geradas pelo apego em diferentes situações, como é o caso, por exemplo, de filhos de pais separados – que, em alguns casos, podem se tornar mais resistentes a traumas na fase adulta por terem vivido uma experiência difícil na infância. Parkes estuda outras adversidades como a perda dos pais na vida adulta, a de um filho, a privação materna na infância e a de um cônjuge ou parceiro. “É a transitoriedade da vida que engrandece o amor. Quanto maior o risco, mais forte se torna o vínculo. Para a maioria de nós, o fato de que um dia perderemos quem amamos, e eles a nós, nos aproxima, mas se torna um sino silencioso que nos desperta no meio da noite”, afirma. O autor ilustra a obra com citações e em um dos textos usa um trecho de Luto e melancolia (1917), um clássico de Freud: “A perda de um objeto amado constitui excelente oportunidade para que a ambivalência nas relações amorosas se faça efetiva e manifesta. Como conseqüência, quando existe uma disposição para a neurose obsessiva, o conflito devido à ambivalência empresta um cunho patológico ao luto, forçando-o a se expressar sob forma de auto-recriminação, no sentido de que a própria pessoa enlutada é culpada pela perda do objeto amado, isto é, a desejou”.
Amor e perda – as raízes do luto e suas complicações. Colin Murray Parkes. Summus, 2009. 448 págs. R$ 76,90. (Divulgação)"


Identificação? É pouco...concordo com a "culpa", a auto- recriminação, com a exigência exarcebada, mas não com o desejo!! Não cabe, no meu caso, o "desejo"pela perda do objeto amado e sim a não aceitação, a culpa por achar que poderia ter feito mais, ter feito algo que pudesse ter alterado a história, como se fosse uma super mulher...loucura total!!!

Eu sei, eu sei...isso que dá estudar psicologia e psicanálise!!! Já sei meu diagnóstico...fazer o quê?? Eu sei que sou neurótica obsessiva!! Mas calma...melhor do que ser psicótica e perversa, tá!!!! Aliás...somos todos, no mínimo, neuróticos!!! Você também!! E considere isso um elogio com mistura de alívio!!! rsrsrsrsr

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